A chegada do verão faz aumentar a incidência de dermatites entre os animais domésticos. Os motivos são variados: a exposição à grama de praças e parques, o tempo mais seco, o sol, entre outros.
A dermatite atópica, um dos principais problemas de pele que acomete animais domésticos, é genética e pode causar desconforto ao animal. O assunto foi tema de palestra da dra. Rita Carmona, veterinária e mestre em dermatologia pela USP.
A dermatite atópica é causada por elementos presentes no ambiente como pólen e fungo, que acabam sendo absorvidos pela pele do animal. “Cães jovens com até 2 anos de idade são os que mais sofrem com dermatite atópica, que gera coceira, vermelhidão e lesões cutâneas. Os sintomas podem ser controlados com hidratantes e emolientes com ação anti-inflamatória na pele”, explica Carmona.
DOENÇAS SECUNDÁRIAS
De acordo com a especialista, o problema é o mais comum na área de dermatologia e pode provocar doenças secundárias como infecções, que podem ser geradas nas feridas que o próprio animal faz ao se coçar. “A dermatite afeta o bem-estar do cão, que acaba coçando e lambendo a pele todo momento”, diz a veterinária.
O assunto, incluisive, foi destaque durante o “8º Congresso Mundial de Dermatologia Veterinária”, maior evento do setor, que foi realizado em Bordeaux, na França.
Ao sinal de qualquer desconforto em seu animal, manchas e coceiras sem motivo, a dica é levá-lo ao veterinário de sua confiança o quanto antes.
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