Qual o segredo do sucesso? Se pra você esta é uma pergunta difícil de responder, para dona Nena, do Restaurante O Beco, que serve uma das mais famosas feijoadas de São Paulo, a resposta está na ponta da língua. “Amor, carinho, dedicação… Se temos tanto reconhecimento, isso é resultado de uma história de vida que teve início com a minha mãe e minha irmã.”
Tudo começou em abril de 1975, quando dona Maria Aparecida de Jesus, a idealizadora do restaurante, fundou um pequeno bar na região central da cidade, na Rua Quintino Bocaiúva. Inicialmente o caldinho de feijão e a feijoada eram servidos apenas na quarta e no sábado. Até que, um dia, ela e sua filha Dulce, encontraram um terreno em Itaquera, na Rua Professor Hasegawa, 550, e de lá não saíram mais.
“Faz tempo! Minha mãe nos ensinou tudo. Ela nos colocou para trabalhar bem cedo e sempre fez questão de ter eu e a Dulce ao seu lado. Tudo é feito de forma bem artesanal, como a nossa mãe fazia. Acho que as pessoas gostam, pois vem gente de toda a cidade para comer a comida que preparamos. Principalmente a feijoada!” conta dona Nena.
Amor, carinho e dedicação. As irmãs Nena e Dulce estão à frente do restaurante
O restaurante conta com outros pratos que fazem sucesso, como a picanha siciliana
GOSTINHO DE QUERO MAIS
E quem come uma vez, quer comer sempre no Restaurante O Beco. Com um tempero pra lá de especial, a feijoada completa, servida na cumbuca, leva linguiça, costela, paio, carne seca, lombo, rabo, orelha, pé, entre outros pertences. “Acompanha torresmo, couve (que é especialmente preparada só pela Dulce), farofa, vinagrete, arroz, molho de pimenta e pimenta da Bahia. A feijoada é servida todos os dias. E tem a light também, pra quem preferir. E você sabe que até quando está aquele calor forte vem gente pra comer a nossa feijoada?”, observa dona Nena.
O Restaurante O Beco está aberto todos os dias, das 11 às 19 horas, e conta com um cardápio bem variado. Tem bife à parmegiana, costela no bafo, picanha, moqueca de camarão, peixe, garopa e muito mais. “Também servimos porções e em breve entraremos com caldos.”
O TRABALHO CONTINUA
E se engana quem pensa que dona Nena e dona Dulce, depois de tantos anos de trabalho, deixaram de estar à frente das receitas. “Não! Temos ajudantes, mas na hora de colocar a mão na massa, é com a gente mesmo. Usamos os mesmos segredos e temperos que a nossa mãe nos ensinou até hoje. As pessoas só elogiam e ficamos muito felizes com todo este carinho dos nossos clientes, que na verdade se tornaram grandes amigos”, finalizou dona Nena.
Mais informações no telefone 2521-0901.
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