Um assunto que vem dando o que falar são os desdobramentos da greve dos professores municipais, que são contra a reforma da Previdência dos Servidores Municipais.
Pelas últimas atualizações, a greve já atinge 93% das 1.550 escolas da administração direta, o que inclui creches, Emeis e Emefs da cidade.
De acordo com alguns profissionais ouvidos pela reportagem, é preciso que a Prefeitura abra um diálogo e que todos os professores, devidamente representados, possam colocar à mesa as suas insatisfações, para se chegar a um consenso sem nenhum tipo de agressão ou atos que levam ao desrespeito ou à agressão física.
Na semana passada, na quarta-feira, dia 14, uma manifestação da categoria em frente à Câmara dos Vereadores terminou em um grande tumulto.
De acordo com as informações que foram veiculadas, tudo começou porque as pessoas que lá estavam queriam acompanhar a audiência da Comissão de Finanças e Orçamento, mas a entrada delas não foi permitida.
O Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal (Sinpeem) já destacou que cerca de 220 mil servidores serão afetados caso a reforma seja aprovada.
A principal reivindicação é contra o aumento da contribuição previdenciária, que hoje é de 11% e que, segundo o Sindicato, passará a ser de até 19%.
Em uma reunião, representantes do sindicato disseram que vão “manter e intensificar a luta contra o confisco dos salários dos servidores municipais”.
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