Confira no https://globoplay.globo.com/v/7966436/ a matéria do SPTV sobre a auditoria que o Tribunal de Contas do Município está fazendo na Defesa Civil. Isso por conta das motoserras compradas no Canadá, por quase R$ 300 mil.
Como os equipamentos não estavam aguentando o serviço, a maioria foi parar na manutenção. A informação preocupa porque a época das chuvas está chegando e todos os anos a cidade de São Paulo sofre com os temporais e uma enorme quantidade de árvores vêm ao chão.
Apenas de janeiro a agosto de 2019, a Defesa Civil registrou 4.007 quedas de árvores na capital. Segundo matéria publicada pelo G1, a Prefeitura estima que 650 mil árvores estão plantadas nas ruas da cidade, sem contar as dos parques.
Ainda de acordo com a matéria, o risco de uma árvore cair aumenta principalmente devido a três fatores: saúde debilitada por pragas, poda mal feita e chuva contínua.
No caso da chuva, o motivo é a água aumentar o peso da árvore em até 50% e os ventos de mais de 80 km/h, que não são raros em São Paulo. O mês de fevereiro foi o mais chuvoso dos últimos 15 anos, segundo o Instituto de Meteorologia.
PESQUISA
E você sabia que um Projeto da USP estuda a árvore recordista de quedas em São Paulo? A ideia é analisar saúde da planta e evitar riscos.
O biólogo Marcos Buckeridge está desenvolvendo, no Instituto de Biociências da USP, um estudo com mudas de tipuana, uma árvore boliviana que foi muito plantada na cidade há 60 anos e hoje é uma das que mais caem. A ideia do projeto é ser um “médico da árvore”.
Os pesquisadores colocam agulhas que passam pelo tronco e medem a quantidade de água que a planta bebe e quanto ela consegue aproveitar dos nutrientes.
“Uma das coisas que a gente faz aqui é medir, por exemplo, o fluxo da seiva pra ver se ela está conduzindo, se ela está pegando água e transportando água pro topo, se a fotossíntese dela tá saudável, se ela está produzindo açúcar e redistribuindo pra planta como característica de uma planta saudável”, explica o biólogo.
“Nós estamos tentando descobrir se uma planta doente pode ter comportamentos diferentes e, se nós pudermos medir esse comportamento de forma rápida e barata, nós podemos talvez anteceder de uma forma de um exame médico, da forma que se faz exame médico com pessoas se essa árvore pode cair ou não”, informou Buckeridge.
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