Quem não se lembra da reforma realizada na passarela da Arena Corinthians, entre fevereiro e março deste ano? Foram investidos cerca de R$ 800 mil e pouco tempo depois da sua reabertura, os problemas retornaram e a passarela voltou a sofrer vandalismo.
Só para refrescar a sua memória, a Subprefeitura Penha é responsável pela zeladoria da passarela e, para sanar os problemas, contratou a empresa Consitec Engenharia e Tecnologia Ltda. para revitalizar o espaço que estava completamente deteriorado. Só que ninguém imaginava que os atos de vandalismo pudessem voltar em tão pouco tempo.
Moradores próximo à Rua Boipeva, onde começa a passarela, relataram todo o processo de colocação de forro, fechamento com tela, iluminação (substituição de lâmpadas de led), recuperação da parte elétrica, tubulação, pintura e colocação de portões para fechamento, e que em nenhum momento a subprefeitura conversou com eles sobre como os atos aconteciam.
Pra eles já era previsto que, se não houvesse segurança e a presença da Guarda Civil Metropolitana realizando rondas, principalmente à noite, as pessoas mal intencionadas voltariam a agir. E foi isso que aconteceu em meados do mês de abril, quando todos os holofotes foram furtados sem dificuldade e a passarela voltou a sofrer vandalismo.
Daí em diante, o estrago foi sendo consumado com o aumento do prejuízo, mais uma vez. As grades, bem como as chapas, foram retorcidas e o acesso aos fios voltou a ser facilitado. Como quase ninguém utiliza o espaço durante a semana, com medo de assaltos, os ladrões acabam agindo livremente.
Em 2014, a passarela foi construída pela Dersa com o objetivo de servir de apoio aos torcedores que iriam assistir aos jogos da Copa do Mundo. Após o evento de futebol, o equipamento ficaria como um legado aos moradores da região. Mas o resultado foi o seguinte: os vândalos deterioram a passarela e os moradores e torcedores é quem pagam por isso.
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