Plano São Paulo e o retorno às atividades

Prefeitura só permitirá reabertura depois de liberação de protocolo. No país, cresce o número de casos e óbitos pela Covid-19

Empresários terão que comprovar que seguem os requisitos da vigilância sanitária

Empresários terão que comprovar que seguem os requisitos da vigilância sanitária

Embora o  Ministério da Saúde tenha registrado nesta sexta-feira, 29 de maio, recorde de pessoas curadas por Coronavírus em apenas 24h (mais 11.872 pacientes em todo país), o Brasil também atingiu a marca de 27.878 óbitos e tornou-se o quinto país com mais vítimas pela doença em todo o mundo, ultrapassando a Espanha.

Ainda na semana que passou, durante quatro dias consecutivos, o Brasil bateu a marca diária de mais de mil mortes pela doença. Até então, os Estados Unidos eram o único país a manter esta  confirmação de óbitos em 24 horas. No Estado São Paulo, os casos somam mais de 95 mil e as mortes passam de 6 mil.

DESEMPREGO 

E, em meio a todos estes números, os Estados estão flexibilizando a quarentena para, aos poucos, reabrir os estabelecimentos comerciais e retornar com as suas atividades. O número de desempregados, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), bateu a marca de 12,85 milhões de pessoas no primeiro trimestre deste ano. Mais de 2 milhões deixaram de trabalhar entre o final de 2019 e o início de 2020.

PLANO SÃO PAULO

Em todo o Estado, uma nova quarentena entra em cena entre os dias 1° e 15 de junho, dentro do chamado Plano São Paulo. A partir da publicação do decreto estadual, os prefeitos publicaram os decretos municipais podendo acatar, ou não,  o plano em sua totalidade.

Embora a cidade de São Paulo esteja na zona laranja, a  região metropolitana foi classificada na zona vermelha, o que gerou uma série de manifestações por parte dos prefeitos e fez com que o governo dividisse o Estado em cinco regiões de saúde. Isso para ter uma análise mais precisa dos casos e agir da forma mais adequada na retomada da economia.

PROTOCOLO DE REABERTURA 

Comércios, shoppings, atividades imobiliárias, escritórios e concessionárias poderiam, dentro do Plano São Paulo, retornar com as suas atividades de forma parcial a partir da próxima segunda-feira, 1° de junho, Mas o prefeito Bruno Covas já adiantou que isso não irá ocorrer.

Primeiro os empresários deverão enviar à Prefeitura um protocolo de abertura que será analisado pela Vigilância Sanitária. Só depois de  aprovado, os estabelecimentos contidos nesta etapa poderão reabrir com carga horária e limite de pessoas reduzidos.

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