Outubro Rosa – Prevenção e Atenção

Como todos os anos, o mês de Outubro propaga a campanha de prevenção ao câncer de mama. Mas você sabe como surgiu tudo isso?

O movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama, o Outubro Rosa foi criado no início da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure (Fundação Susan G. Komen pela Cura) e desde então, a data é celebrada anualmente com o objetivo de compartilhar informações, promover a conscientização e orientação sobre a prevenção, cuidados e tratamento da doença, além de estimular a procura pelos serviços de diagnóstico, cujo objetivo principal é contribuir para a redução da mortalidade.

Para prevenção, ressalta-se a importância de manter alguns hábitos mais saudáveis, como praticar atividades física regularmente, alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, manter exames em dia e principalmente fazer o autoexame das mamas e axilas.

Você sabia que 90% dos casos diagnosticados precocemente tem maior chance de cura?

Exames como a mamografia de rastreamento (exame de rotina em mulheres sem sinais e sintomas de câncer de mama) é recomendada na faixa etária de 50 a 69 anos, a cada dois anos.

Mas, caso você apresente: histórico familiar de qualquer tipo de câncer, principalmente o de mama, na família, alteração ou anormalidade nas regiões de mamas e axilas, PROCURE UM MÉDICO para investigação.

E isso é valido para os homens também!

A falta de informação a respeito da doença em pessoas do sexo masculino, além do tabu relacionado ao autocuidado em saúde entre os homens associado ao preconceito sofrido por pacientes acometidos pela doença (quase exclusivamente feminina), apresentam um cenário nocivo de diagnósticos masculinos, quase sempre em estágios avançados e que muitas vezes não permitem a cura ou o controle da doença.

“A mama da mulher é muito mais exposta ao hormônio feminino que a do homem. Fora isso, a quantidade de glândulas mamárias na mulher também é muitíssimo maior, assim, há maior área para surgimento do tumor”, explica o médico do setor de mastologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), Drº. Sérgio Masili.

 

Não podemos nos esquecer que além dos cuidados com a saúde física, temos que conciliar os cuidados com a saúde mental e quando falamos sobre câncer, além das complicações físicas, a doença afeta a saúde mental, desencadeando questões como ansiedade, medos, preocupação, tristeza (que pode levar até a uma depressão), baixa autoestima, dentre outros que podem perdurar desde a etapa do diagnóstico até o final do tratamento.

Cuide de sua saúde física sim, mas não negligencie a saúde mental afinal, se as coisas não estiverem “bem” na sua mente, não estarão “bem” no seu corpo.

(fontes: Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP), Instituto Nacional do Câncer – INCA, Portal Oncoguia, Priscila Carvalho – Terapeuta).

 

Priscila Carvalho

Psicanalista Clínica – Paciente Oncológica
Atendimentos Online, Presencial
ou Homecare à todos os públicos

(11) 9 8989-1603 – redes sociais: @psi.pcarvalho

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