Saúde Digital deve chegar à ZL até o fim do ano

Até fim do ano, meta é levar telessaúde a 355 leitos de 19 hospitais

Crédito: Fernando Nascimento

O governador em exercício, Felicio Ramuth, e o secretário estadual da Saúde, Eleuses Paiva, participaram no dia 11 do lançamento do Programa de Saúde Digital, no Conjunto Hospitalar do Mandaqui.

Até o fim do ano, o projeto de telemedicina deve ser expandido para outros 19 hospitais de São Paulo, implantando inovações a 355 leitos para viabilizar mais de 1,3 mil novos atendimentos em todo o estado.

“O Saúde Digital é um programa do futuro iniciado no primeiro hospital público de São Paulo. Hoje, passado e futuro estão juntos para que a gente possa apontar caminhos e melhorar o atendimento em saúde em todo o nosso Estado”, afirmou Felicio.

“O HC e a USP são grandes parceiros que estão por trás de toda essa tecnologia. Nós queremos ver tecnologia, inovação e ciência aplicada. O governador Tarcísio de Freitas fez esse compromisso de trazer a saúde digital e todo um mundo de oportunidades para fazermos melhor usando ferramentas tecnológicas”, acrescentou.

MODELO APRESENTA RESULTADOS

A Secretaria da Saúde apresentou resultados da Iniciativa Modelo do Projeto TeleUTI, implementada na unidade em parceria com o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. A fase inicial do programa promoveu o aumento de 28% na capacidade de internações, reduzindo o tempo médio de permanência dos pacientes em UTIs.

“Hoje, estamos assumindo mais um compromisso de ampliar o acesso aos serviços de saúde, otimizar os recursos que temos, encurtar distâncias e reduzir iniquidades. Acima de tudo, entregar assistência de melhor qualidade para a pessoa certa, no lugar certo”, reforçou o secretário de Saúde.

MAIS LEITOS EQUIVALENTES

O resultado da implantação do projeto de telessaúde, com atendimento à distância, é equivalente à criação de 11 novos leitos de UTI sem a necessidade de novos investimentos em infraestrutura ou ampliação de gastos com pessoal.

A ação também reduziu a taxa de mortalidade em 20%, aumentou a satisfação com o atendimento e permitiu a otimização de recursos e melhora nos serviços de tratamento intensivo.

O programa já beneficia toda a população usuária de serviços de UTI do Hospital do Mandaqui, que demanda, em média, 1,2 mil internações e cerca de 15,8 mil atendimentos por mês.

Lançada em janeiro, a iniciativa capacitou profissionais antes do início dos atendimentos, em março. O programa abrange 40 dos 47 leitos de tratamento intensivo adulto da unidade, que funciona como hospital geral e de ensino e é referência no atendimento a politraumatismos.

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