O comércio é um grande protagonista no desenvolvimento de cidades, bairros e comunidades. Os polos comerciais de rua têm um papel importante nas periferias da cidade de São Paulo, pois geram empregos, renda, entretenimento, serviços e ativam a economia local, trazendo diversos benefícios para a sociedade local.
A Zona Leste tem vários polos comerciais que são referência na cidade. São Miguel Paulista com seu calçadão, São Mateus com a Mateo Bei, Itaquera com seu centro que tem até parque de diversões; Itaim Paulista, Penha, Sapopemba e Grimaldi. Estes polos comerciais atendem uma população de quase 5 milhões de pessoas.
Convém ressaltar que o varejo e a sociedade estão em uma grande transformação comportamental, onde as pessoas se relacionam e realizam suas compras através de plataformas digitais, sendo que a maioria das pessoas não vão mais em um loja, ou a uma avenida comercial porque precisam, mas sim porque querem ir naquele ambiente querem curtir a experiência.
Essa ascensão do varejo online é facilmente notada pela quantidade de salões comerciais vazios em vias comerciais de grande movimento, e que há alguns anos atrás eram disputados e negociados, inclusive com pagamento de “luvas” antes mesmo de serem desocupados.
Hoje o proprietário de um imóvel comercial que não compreender essa nova configuração e não ser flexível na negociação do aluguel vai ficar com seu imóvel fechado. Vale destacar que existem algumas imobiliárias que já perceberam isso e estão realizando um trabalho de conscientização dos proprietários a esta nova realidade.
Diante deste cenário é necessário e urgente a criação de políticas públicas para o desenvolvimento dos centros comerciais dos bairros, através de ações dos governos municipal estadual e federal, adotando um conjunto de ações multidisciplinares tais como: a revitalização das ruas comerciais, um trabalho de segurança preventiva através da iluminação e instalações de câmeras, apoio em amparo aos moradores de rua e usuário de drogas que cada vez mais inauguram pequenas cracolândias na cidade, bem como na capitação dos comerciantes e colaboradores, para servir os clientes de forma multinacional, digital e com foco em valorizar a experiência do cliente com a loja.
Ao fortalecermos os polos comerciais de rua da Zona Leste, neste momento de transformação, o ganho é de toda a sociedade. Ocorre que os principais centros comerciais da Zona Leste pedem socorro. São vários os desafios enfrentados pelo comerciante periférico.
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