A Polícia Militar (PM) de São Paulo está adotando uma abordagem mais ampla no uso de armas de incapacitação neuromuscular, conhecidas como “armas de choque”. Recentemente, 2,5 mil unidades do modelo Taser foram entregues a comandantes de unidades policiais em todo o estado.
Essa medida é considerada crucial no âmbito da segurança pública, proporcionando avanços significativos na atuação policial em ocorrências complexas que demandam respostas técnicas e eficientes.
Desde setembro de 2023, as “armas de choque” foram utilizadas em 612 ocorrências em todo o estado, registrando 680 usos somente em 2022. A aquisição dessas armas, totalizando um investimento de R$ 19,8 milhões provenientes de verbas estaduais, equipa agora 10 mil unidades nas viaturas de radiopatrulha do estado.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, destaca que o uso dessas armas segue conceitos técnicos, visando preservar a vida dos agressores, desde que estes não representem um risco letal para os policiais.
“Dentro do possível, queremos fornecer ao policial todas as ferramentas necessárias para que, operando nas ruas, ele possa tomar decisões técnicas”, afirmou Derrite.
As Tasers, ao transmitirem pulsos elétricos, promovem uma incapacitação temporária do indivíduo, desestimulando o conflito. Essas armas possuem registro digital, que indica o local, data e hora do uso, além de permitirem disparos sequenciais, proporcionando maior segurança aos policiais.
O comandante-geral da PM, coronel Cássio Araújo de Freitas, durante o evento de entrega das armas, destacou que a ampliação do uso desses equipamentos proporciona mais opções táticas para os policiais atenderem à população com eficiência.
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