Ao acompanhar as manchetes dos grandes jornais e da grande mídia, o cidadão brasileiro se depara com matérias que trazem dados indicando um momento de grande retomada da economia brasileira. Vale destacar a chamada do Jornal Folha de São Paulo do dia 25/07/23, que diz: “FMI vê crescimento econômico de mais 2% em 2023”. Já o IPEA divulgou no dia 29/09 que o PIB brasileiro vai crescer 3,30% em 2023.
É sabido que quando notícias boas são destacadas pela mídia e institutos, ocorre um aumento de confiança nos empresários e investidores, criando uma atmosfera favorável para o aumento da renda, do consumo e para o desenvolvimento econômico.
Entretanto, setores da economia, como varejo e serviços, estão enfrentando muitas dificuldades para manter seu movimento e cumprir suas obrigações, especialmente a folha salarial de seus funcionários. Tal situação é agravada pelo alto índice de endividamento do consumidor brasileiro, que, em sua maioria, encontra-se refém de seu cartão de crédito, lutando diariamente para cumprir com suas obrigações básicas, como alimentação, higiene e habitação.
O governo federal precisa estimular a economia, especialmente os pequenos negócios, com linhas de crédito de juros baixos, maior divulgação e menos burocracia no programa “Desenrola”, e principalmente criando um ambiente que incentive os empreendedores a investirem em suas empresas, em seus funcionários e no Brasil.
Caso contrário, continuaremos neste paradoxo, entre o mundo ideal nas manchetes econômicas e a luta diária pela sobrevivência de empresas e da maioria dos brasileiros.
Discusão sobre post