A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está intensificando a distribuição da vacina contra a febre amarela em todo o território paulista, após o registro de casos em humanos e primatas. Para ampliar a imunização, o Estado solicitou 6 milhões de doses ao Ministério da Saúde, a fim de proteger a população não vacinada, especialmente na região metropolitana de São Paulo.
A Vacinação é Essencial para a Prevenção
A vacina contra a febre amarela está disponível gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e faz parte do calendário vacinal. Atualmente, a cobertura vacinal do Estado é de 80%, mas a meta da SES é atingir 95% da população.
✔ Crianças menores de 5 anos – Duas doses: a primeira aos 9 meses e a segunda aos 4 anos.
✔ Pessoas a partir de 5 anos – Dose única.
A coordenadora de Saúde da SES, Regiane de Paula, destaca a importância da vacinação:
🗣️ “A vacinação é a principal forma de prevenção. Estamos adotando medidas junto aos municípios e iniciando uma campanha de conscientização para que a população não vacinada procure uma unidade de saúde e receba o imunizante.”
Situação Atual da Febre Amarela em São Paulo
📌 Casos confirmados em humanos: 8 (sendo 1 importado de Minas Gerais).
📌 Óbitos registrados: 4.
📌 Casos em primatas: 25 (sendo 20 em Ribeirão Preto e outros em Osasco, Campinas, Socorro, Colina e Pinhalzinho).
A infecção ocorre exclusivamente pela picada de mosquitos silvestres infectados, e não há transmissão direta entre humanos ou por macacos.
Sintomas da Febre Amarela
Os primeiros sinais da doença incluem:
⚠ Febre súbita
⚠ Calafrios
⚠ Dor de cabeça intensa
⚠ Dores no corpo e nas costas
⚠ Náuseas e vômitos
⚠ Fadiga e fraqueza
Em caso de suspeita, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente.
Monitoramento e Ações de Vigilância
A SES reforça que não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942. A transmissão acontece em áreas de mata, onde os mosquitos silvestres Haemagogus e Sabethes carregam o vírus.
Caso alguém encontre macacos mortos na região, a recomendação é informar imediatamente às autoridades sanitárias locais, como a vigilância epidemiológica ou controle de zoonoses.
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