A Prefeitura de São Paulo oficializou, na última quarta-feira, dia 18, o contrato de parceria público-privada (PPP) para administração, manutenção e requalificação dos terminais de ônibus que compõem o Bloco Leste da capital paulista. O objetivo é promover melhorias que entreguem mais eficiência no atendimento prestado aos usuários do transporte, para uma experiência com mais conforto e bem-estar. O evento aconteceu na sede da Prefeitura e contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, vereador Ricardo Teixeira.
REQUALIFICAÇÃO
O prefeito Ricardo Nunes explicou que o grupo ficará responsável por 12 terminais da Zona Leste e 6 estações do Expresso Tiradentes, com um investimento de R$ 575 milhões. “Assinamos a PPP com um consórcio que vai administrar, reformar e requalificar os nossos terminais do Lote Leste, e vai promover a qualidade que o povo de São Paulo merece. Estamos fazendo tudo com muito carinho”, disse o prefeito.
De acordo com Nunes, a empresa passa a ter 24 meses para entregar todos os terminais requalificados, com 100% de acessibilidade. “Os banheiros terão qualidade de shopping. É com esse padrão que a gente quer deixar para a sociedade”, destacou Ricardo Nunes, ressaltando que todos os terminais serão interligados ao Programa Smart Sampa.
TERMINAIS
O Consórcio Bloco Leste, vencedor da licitação, será responsável pelas obras. Já a estruturação do projeto foi feita pela Secretaria Executiva de Desestatização e Parcerias, em conjunto com a empresa SP Parcerias. Fazem parte do bloco os terminais A. E. Carvalho, Aricanduva, Cidade Tiradentes, Itaquera II, Mercado, Parque Dom Pedro II, Penha, Sacomã, São Miguel, Sapopemba, Carrão e Vila Prudente, além das estações do Expresso Tiradentes. Por dia, ao todo, 570 mil passageiros embarcam nesses terminais.
Os investimentos incluem adaptação para acessibilidade universal, atualização tecnológica, padronização de especificações técnicas, além de ampliação da oferta de serviços e facilidades para os usuários. O acesso aos terminais permanecerá gratuito. Como contrapartida, a empresa parceira poderá veicular publicidade e será responsável pela exploração dos espaços comerciais no interior dos equipamentos.
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