Nem esquerda, nem direita: somos todos Zona Leste

180.000 (146 x 130 mm) - 2

Enquanto o mundo acompanha atentamente os desdobramentos políticos nos Estados Unidos — com Donald Trump reconquistando espaço — e o Brasil se prepara para mais um ciclo eleitoral marcado por polarizações, nós, da Zona Leste de São Paulo, seguimos enfrentando os desafios reais do cotidiano: saúde pública, mobilidade urbana, segurança, moradia e geração de empregos.

A retórica ideológica de figuras como Trump, Lula ou Bolsonaro ecoa até mesmo nos nossos bares, nos grupos de WhatsApp da família e nos encontros casuais dos bairros. A polarização nacional se infiltra nas conversas e nas decisões cotidianas. No entanto, a pergunta que permanece é: o que, de fato, muda na vida de quem mora em Guaianases, São Mateus, Itaquera, Penha ou Cidade Tiradentes?

A resposta está menos nas promessas partidárias e mais nas ações concretas dos gestores públicos. É nas mãos de governadores como Tarcísio de Freitas e prefeitos como Ricardo Nunes que estão as ferramentas para transformar a realidade da Zona Leste — uma região marcada por carências históricas e, ao mesmo tempo, por uma força comunitária singular, repleta de criatividade, empreendedorismo e resiliência.

Não se trata de escolher entre esquerda ou direita. Trata-se de cobrar resultados de todos os lados. Nosso partido tem nome, CEP e sotaque: é a Zona Leste. Nossa bandeira é feita de asfalto, sala de aula, remédio na UBS, ônibus no horário e oportunidade para a juventude.

Independentemente de quem esteja em Brasília, no Palácio dos Bandeirantes ou no Viaduto do Chá, nosso papel como mídia regional é permanecer vigilante, atuante, crítica e construtiva. Celebrar os avanços quando eles chegam — e denunciar o abandono quando ele persiste. Ouviremos sempre quem vive, trabalha e transforma essa região: moradores, lideranças comunitárias, comerciantes, artistas, educadores, jovens, empresários e representantes do terceiro setor.

A política nacional molda o macro. Mas a política local define o micro — e é no micro que mora a urgência. É no bairro que se sente a ausência do Estado. É na esquina, na praça, na escola e no posto de saúde que se mede a qualidade de vida. E é nesse campo que seguiremos atuando.

Não movemos pautas por paixão ideológica. Movemos ações por compromisso. Porque, no fim das contas, mais do que esquerda ou direita, somos todos Zona Leste.

Sair da versão mobile