A ação cultural “Esqueci um livro” acontece através do Programa Jovem Monitor Cultural. O plano abrange as bibliotecas municipais José Paulo Paes, na Penha; e Paulo Sérgio Duarte Milliet, no Tatuapé. A ação visa alcançar os usuários do Metrô com livros “esquecidos” nos bancos, corrimãos, catracas e também a população dos dois bairros com livros esquecidos nas praças, pontos de ônibus, bares e bancos.
Uma das participantes cita a importância da ação: “com a correria do dia a dia, por vezes nem observamos o banco ao nosso lado enquanto esperamos o Metrô. Durante a ação, tivemos a oportunidade de ver o encontro de algumas pessoas com os livros dispostos nas estações e como reverberou como um presente inesperado em uma quarta-feira ou como um convite à leitura”.
Para dar continuidade ao projeto, três jovens que tinham levado livros para o Metrô, agora “deixariam” as obras em trens da CPTM. Elas lembram que quem precisar de mais informações a respeito da ação pode acessar as redes sociais pelo Instagram: @bibliotecajosepaulopaes e @biblioteca_paulosdmilliet ou Facebook: Biblioteca José Paulo Paes e Biblioteca Pública Paulo Sérgio Duarte Milliet.
A campanha é direcionada exatamente àquele livro cuja história ficou gravada na memória, mas que está há meses parado na sua estante. Diante do fato a pergunta pode ser: porque não desapegar e fazer a diferença na vida de alguém? Com essa iniciativa se fortalece o objetivo de disseminar o conhecimento e incentivar a leitura. O projeto começou em abril de 2013, pela iniciativa individual do jornalista Felipe Brandão. A ideia é inspirada no conceito de book crossing, criado nos EUA no começo dos anos 2000 e combina leitura e urbanidade. Hoje, a campanha possui voluntários em todo Brasil e já se tornou de domínio público.
Para participar basta “esquecer” um livro em espaços públicos e escrever um recado para que a pessoa que o encontre entenda o projeto. A sugestão é escrever “Que tal ler esse livro e depois incentivar que outra pessoa faça o mesmo?”.
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