Até o dia 9 de setembro, a cidade integra o esforço nacional de vacinação contra poliomielite, com ações que, além das equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS), envolvem as escolas municipais.
O objetivo é aumentar a cobertura vacinal contra a doença, que depois de décadas sem registro de casos, ressurgiu em vários países em decorrência justamente da queda nos índices de vacinação, um fenômeno que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a emitir vários alertas nos últimos anos.
O QUE É A POLIOMIELITE?
A poliomielite, também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um enterovírus (gênero de vírus que tem como principal meio de replicação o trato gastrointestinal) chamado poliovírus. As sequelas da poliomielite, relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus, normalmente são motoras e não têm cura. A doença pode afetar tanto crianças quanto adultos e levar à paralisia total ou parcial dos membros inferiores.
COMO SE PREVINE
A DOENÇA?
A vacina contra a poliomielite, lançada em 1953, é a única forma de prevenção da doença. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual. O esquema vacinal contra a poliomielite é de três doses da vacina injetável – VIP (aos 2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha, aos 15 meses e aos 4 anos).
RISCO DE VOLTA
DA DOENÇA
Os índices de vacinação caíram globalmente, especialmente nos últimos dez anos, sendo que 95% de cobertura é considerada a meta para proteção contra a doença; entre os países que registraram casos recentemente, estão o Malawi, Israel e Estados Unidos. No Brasil, que já chegou a registrar índices próximos a 100% de cobertura vacinal, houve uma queda acentuada: em 2021, a vacinação contra pólio, consideradas as três primeiras doses da vacina, ficou em 67,71%, contra 96,55% em 2012. O Brasil recebeu o selo de eliminação da poliomielite em 1994, comprometendo-se a manter as campanhas nacionais de vacinação para garantir que novos casos não apareçam.
INDICES DE VACINAÇÃO
Em maio deste ano a cobertura vacinal contra a pólio atingiu 80,65% no município, contra 77,99% em 2021. A meta do Ministério da Saúde é 95%.
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