Agentes de segurança do Metrô passarão a utilizar câmeras acopladas aos uniformes. A perspectiva é que os dispositivos garantam mais transparência à atuação das equipes. O Estado investiu cerca de R$ 400 mil em 350 câmeras portáteis, também chamadas de bodycams.
Conforme o anunciado pelo governador João Doria, até o final de outubro todas as câmeras estarão à disposição para uso. Inicialmente serão enviadas às bases de segurança, onde os agentes serão instruídos sobre a forma correta de uso. Neste mês, oito bases das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata já vão receber os equipamentos. No próximo mês, serão enviadas para outras oito bases das linhas 1, 2 e 3.
Os novos dispositivos têm a capacidade de gravar e tirar fotos em alta definição e contam também com bateria de longa autonomia e visão noturna, além de serem resistentes a quedas e água. Para que as câmeras passem a ser usadas, o Metrô está aplicando treinamentos aos 1.200 agentes de segurança.
Como estratégia de uso das câmeras, cada dupla de segurança terá um dos equipamentos que filmam ininterruptamente e devem ser acionados pelo agente para começar a gravar. O dispositivo é de fácil utilização, bastando apertar um botão para iniciar a gravação, que imediatamente passa a arquivar a filmagem de um minuto antes até o momento em que é desligada pelo segurança. Todo o acervo da câmera é protegido com criptografia de alta segurança e não pode ser acessado pelo agente que a utilizou, para que não haja manipulação das imagens.
Em alguns momentos a segurança do Metrô é criticada por não agir em conjunto com a subprefeitura de cada região e a GCM para combater o comércio ambulante nas passarelas das estações. Depois, os agentes da Companhia do Metropolitano já foram acusados de não acionarem a Polícia Militar quando se deparam com a comercialização irregular de bilhetes. Por fim, os usuários também reclamam dos furtos de celulares.
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