Prefeitura aposta na redução de tempo para atender zeladoria

Conforme a pasta, o tempo de atendimento caiu de 507 dias em 2017 para 55 em 2022

De acordo com a Prefeitura, o uso de tecnologia da informação e serviços inteligentes estão diminuindo o tempo de atendimento das solicitações feitas pelos munícipes. Nesse sentido, a Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB) afirma que investe em ações que resultam na diminuição desse tempo de resposta.

A SMSUB relata que a contratação de moto inspetores faz parte de um conjunto de ações que foi capaz de diminuir o tempo de atendimento para demandas, como o tapa-buraco, de 121 para 10 dias. Outros serviços também são inspecionados com a ajuda desses profissionais, como poda de árvores. Conforme a pasta, o tempo de atendimento caiu de 507 dias em 2017 para 55 em 2022, uma redução de 89,1%.
A cidade começa 2023 com um aumento neste efetivo de 34 para 47 profissionais. Os inspetores têm formação em técnica agrícola e/ou edificações, além de cursos de capacitação que são oferecidos pela Secretaria Municipal das Subprefeituras. O novo contrato, assinado no início de dezembro de 2022, prevê o fornecimento de motocicletas/scooters com combustível, quilometragem livre e smartphone com acesso ininterrupto à internet, o que ajuda na correta execução dos serviços.

Cabe ao moto inspetor identificar, fazer o relatório fotográfico e, do local da ocorrência, enviar as informações que serão encaminhadas às subprefeituras ou setores competentes, nos casos que envolvem, por exemplo, concessionárias de serviço. Por outro lado, os moradores devem estar atentos se realmente o bairro conta com a presença desses profissionais.

Segundo a Secretaria Municipal das Subprefeituras, desde setembro de 2019 é realizado um trabalho diário com moto inspetores e essa operação garante mais agilidade às ações fiscalizatórias acelerando o processo, além da economia de tempo e dinheiro.

Até 2017, toda a zeladoria da capital era feita diretamente em cada uma das 32 subprefeituras. Isto é, não havia padronização e monitoramento efetivo do que de fato acontecia em São Paulo. Não havia controle de dados que identificasse quantas árvores foram podadas ou quantos buracos foram tapados em determinada região, por exemplo.

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