O governo do Estado, por meio da Coordenadoria de Defesa Civil, acaba de firmar uma parceria com o aplicativo Waze. De acordo com o órgão, os motoristas conseguirão se locomover de maneira mais eficiente, pois terão acesso a alertas de pontos de alagamento nas vias.
O aviso aparecerá para os condutores que utilizam o Waze caso eles tentem atravessar uma área inundada. Dessa maneira, os motoristas poderão escolher se querem mudar a rota ou continuar dirigindo no mesmo trajeto. Para o governador, Tarcísio de Freitas, a iniciativa aumenta o número de pessoas que serão informadas sobre a situação de risco iminente, ajudando na prevenção e na redução dos danos causados pelos desastres.
Em São Paulo, o Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil é o responsável por abastecer a central do aplicativo com as áreas de incidência de chuvas, o que permite aos usuários serem alertados automaticamente se o trajeto selecionado estiver com risco de inundações. Dessa maneira, os motoristas poderão acompanhar as informações de emergência sobre as rotas afetadas por excesso de precipitações na tela do celular.
“Com esse novo recurso, o aplicativo deseja ajudar a minimizar os impactos das enchentes na vida da população e ser uma grande ferramenta dos motoristas que enfrentam os efeitos meteorológicos no trânsito. Esperamos boas parcerias com o governo de São Paulo”, afirmou o head de Parcerias para a América Latina e EMEA do Waze, Douglas Tokuno.
Além da parceria com o Waze, a Defesa Civil do Estado também notifica alertas sobre eventos climáticos via SMS e pelas redes sociais do órgão no endereço @defesacivilsp.
O QUE É?
O Waze é uma aplicação para dispositivos móveis, baseada na navegação por GPS e que contém informações de usuários e detalhes sobre rotas, dependendo da localização do dispositivo portátil na rede. Foi desenvolvida pela start-up Waze Mobile de Israel, empresa que foi adquirida pela Google em 2013.
DEFESA CIVIL
No Estado de São Paulo, a Defesa Civil teve sua origem após os resultados das intensas chuvas ocorridas em Caraguatatuba (1967) e dos incêndios nos edifícios Andraus (1972) e Joelma (1974), que ocasionaram diversos óbitos devido à falta de rápida coordenação dos órgãos públicos e integração com a comunidade.
O governo paulista percebeu a necessidade da criação de um órgão que, ao mesmo tempo, pudesse prevenir a ocorrência desses eventos ou, na impossibilidade da prevenção, pudesse minimizar seus efeitos. Assim, surgiu a instituição.
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