O varejo enfrenta um dos cenários mais desafiadores das últimas duas décadas. Economia enfraquecida, inflação real dos alimentos corroendo a renda do trabalhador, juros nas alturas e um consumidor pagando a fatura do mês para realizar as compras do próximo mês no cartão de crédito.
A reforma tributária, aprovada recentemente no congresso nacional e em análise no senado, apresenta em seu texto “cheio de remendos” um enorme apetite para arrecadar mais impostos, do que em trazer para empresas brasileiras competitividade e paridade de condições para atuarem em um mercado cada vez mais globalizado.
Em recente entrevista do ministro Fernando Hadad ao programa “E agora Brasil?”, realizado pelos jornais “O GLOBO” e “Valor”, patrocinado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), ele afirmou que “a reforma tributária dará um choque de eficiência na economia Brasileira”. O ministro está certo. O setor produtivo do Brasil precisa ter um choque de eficiência em suas operações para manter suas empresas em funcionamento.
Os varejistas devem rever e ajustar seu planejamento, combater diariamente os desperdícios, usar as ferramentas tecnológicas como aliadas e, principalmente, manter a sua perseverança, pois o Brasil é uma nação que tem uma planta produtiva diversificada e resiliente.
A realidade esta posta, não se trata de opção, mas sim de compreensão clara de quem vai pagar a conta deste Estado cada vez mais inchado e o setor produtivo através do aumento da carga tributária. Não nos enganemos. Ou vamos ser eficientes para pagar os nossos impostos ou vamos fechar as nossas empresas.
O varejo nunca precisou tanto de trabalho, eficiência e oração.
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