Ética e inteligência artificial no processo de ensino-aprendizado

A integração da inteligência artificial (IA) no processo de ensino-aprendizado traz consigo inúmeras possibilidades e desafios éticos. Se, por um lado, essa nova ferramenta pode personalizar o aprendizado, devido a possibilidade de ser adaptada às necessidades individuais dos alunos, por outro, pode criar uma dependência excessiva da tecnologia e ter efeitos contrários aos esperados.
Escolas, em seus diversos graus de ensino, já reconhecem o potencial que a IA tem de revolucionar o sistema e o aprendizado, trazendo benefícios notáveis principalmente aos alunos, que terão seu ritmo, estilo de aprendizado e conteúdo adaptados às suas necessidades individuais. Entretanto, com toda essa acessibilidade, vem a preocupação em criar uma geração de alunos menos capazes de lidar com desafios e/ou situações que demandem habilidades analíticas e críticas, como questionar, avaliar fontes e identificar parcialidades.
Por isso, a busca por um equilíbrio sólido entre a IA e o processo de ensino, recai diretamente sobre os ombros dos educadores, que desempenham um papel crucial,
tanto ao oferecer orientação quanto apoio emocional, ao garantirem que a utilização adequada da ferramenta esteja em harmonia com as práticas de ensino, não transferindo a responsabilidade pela qualidade do aprendizado para a tecnologia.
Esse esforço se torna um fator determinante para assegurar que os alunos alcancem uma experiência educacional plena e bem-sucedida.

 

William Pantoja -Docente da área de TI do Senac Itaquera
Leonard Jahnke – Docente da área de TI do Senac Itaquera

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