A tecnologia vem causando grandes transformações no comportamento da sociedade e estas mudanças trazem consequências diretas na gestão de pessoas no varejo.
O varejo, independentemente do nível de digitalização e da quantidade de tecnologia embarcada na operação, é uma atividade altamente dependente de pessoas. Não por acaso, é o segmento que mais emprega no Brasil.
Diante deste cenário, os gestores varejistas devem buscar conhecimentos e realizar experimentos em suas operações para se adaptar e transformar esses desafios em oportunidades de melhorar o desempenho das suas equipes.
A gestão de pessoas no varejo deve ser repensada e rediscutida em todos os seus aspectos, sejam nos seus processos mais básicos, como recrutar, selecionar, acolher, treinar, motivar, manter e reter talentos, até questões mais complexas, como redefinição das relações de trabalho, aspectos legais, jornada de trabalho, home office, autonomia entre funcionários e pequenos empreendedores nos acordos e nos contratos de trabalho.
Outro ponto que merece destaque é que a internet possibilitou às empresas e aos clientes uma atuação global das relações comerciais. Desta forma, uma empresa que produz roupa no leste asiático pagando pouco mais de cinquenta dólares aos seus funcionários, com pouquíssima incidência de impostos na sua operação, está competindo com empresas que atuam aqui no Brasil com um custo de mão de obra e fiscal no mínimo dez vezes maior.
É necessário e urgente que o governo federal priorize ações que venham equipar estas desigualdades para fortalecer as empresas locais e, consequentemente, gerar mais emprego, renda e qualidade de vida.
O momento pede análise, reflexão, adaptação e atitudes, sejam de empresas, trabalhadores e governo, para enfrentar estes desafios e considerar a importância da manutenção das lojas, dos empregos e das empresas.
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