A Secretaria do Verde e do Meio Ambiente reabriu o Parque do Carmo, no sábado, dia 14 de abril. Desde fevereiro fechado, quando um macaco foi encontrado morto em razão da febre amarela, a pasta decidiu voltar com as atividades mas colocou uma faixa dizendo que a área é de risco para se contrair a doença.
“É preciso que os frequentadores se conscientizem de que o vírus da febre amarela pode continuar circulando na área e, por isso, é importante se vacinar e esperar no mínimo 10 dias, o tempo necessário para estar imunizado, para frequentar os parques sem risco de infecção”, destacou o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo de Castro.
VACINAÇÃO
A Secretaria Municipal da Saúde também informou que já disponibiliza a vacina contra a febre amarela em todas as unidades de saúde da capital.
Os munícipes que ainda não receberam a dose podem procurar qualquer unidade para se proteger da doença, segundo a pasta.
Até o dia 11 de abril, 6.340.952 pessoas haviam sido vacinadas na capital, o que representa 54,2% do público-alvo.
A meta é imunizar 95% dos moradores de São Paulo até o dia 30 de maio, data prevista para o término da campanha.
“As filas desnecessárias do início do ano desapareceram, porém é muito importante que as pessoas procurem as unidades para se imunizarem contra a doença. Todos os postos de saúde da capital estão aplicando a dose”, disse Wilson Pollara, secretário municipal da Saúde de São Paulo.
Para localizar a Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência mais próxima do endereço onde mora, basta acessar a ferramenta Busca Saúde (http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/).
MACACOS NÃO TRANSMITEM A FEBRE AMARELA
Assim como as pessoas, os primatas são vítimas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, encontrados nas zonas de mata e que costumam circular em copas de árvores, local de repouso preferido dos primatas. Quando são infectados e morrem, indica que existe a circulação do vírus no local.
“O ataque do mosquito à fauna é um alerta para podermos conter o avanço da doença e evitar que ela chegue ao ser humano. Os primatas atingidos são apenas vítimas da doença, pois não a transmitem ao homem. Pedimos que a população nos informe a presença de animais doentes ou mortos e jamais mate nossos animais”, afirma Juliana Summa, diretora da Divisão de Fauna Silvestre da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA).
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