Miniflorestas urbanas estão sendo implantadas em áreas públicas de várias regiões da cidade, como parte de um projeto da Secretaria Municipal das Subprefeituras. O objetivo é transformar espaços urbanos em áreas de reflorestamento, visando aumentar a permeabilidade do solo, reconstituir habitats naturais e recuperar ecossistemas. Além disso, as miniflorestas têm como meta a preservação da flora e fauna, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.
Até o momento, a cidade já conta com nove bosques, sendo o primeiro deles localizado na Avenida do Estado, próximo ao Parque D. Pedro. Até julho deste ano, mais oito bosques serão entregues, totalizando dezessete áreas de reflorestamento urbano. Esses bosques desempenham um importante papel na redução da poluição do ar, transformando o gás carbônico em oxigênio. A cada sete árvores plantadas, é possível sequestrar uma tonelada de carbono nos primeiros 20 anos de crescimento. No total, serão plantados 3.600 exemplares nas áreas de conservação.
Antes do plantio, é realizado um cuidadoso processo de preparação do solo, incluindo descompactação, correção, adubação e proteção. O material utilizado para a camada de proteção é composto por restos de podas de árvores e outros resíduos vegetais. As espécies escolhidas para compor esses bosques são características do cerrado e da mata atlântica, como ipês, guajuviras, guanandis e mirindibas rosas. A quantidade de cada árvore é planejada com base em sua importância como fonte de alimento para a fauna local. Por exemplo, no Bosque das Maritacas, há uma maior quantidade de jerivás, uma palmeira cujo fruto é o alimento predileto dessas aves.
Além dos benefícios ambientais, essas miniflorestas também proporcionam uma conexão com a natureza em meio ao ambiente urbano. Cinco bosques estão distribuídos ao longo da Marginal, em minianéis viários, oferecendo à população a oportunidade de desfrutar da beleza natural em meio à agitação da cidade.
Esses espaços verdes recebem o nome de aves como Cambacica, Curicaca, Periquito, Tuim, Asa-branca e Beija-flor. Cada um desses bosques representa um esforço de recuperação ambiental e ressalta a importância de preservar a vida selvagem, valorizar a biodiversidade e viver em harmonia com a natureza. As miniflorestas urbanas são um exemplo do poder transformador que a união entre a comunidade, o governo e o meio ambiente pode alcançar.
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